Por Rodrigo Caetano Publicado em: 06/07/2020 às 15h40
Os pequenos sistemas de geração de energia solar, instalados nos telhados de residências e empresas, atingiram 3 GW de potência instalada no país, o suficiente para abastecer 1,2 milhão de casas, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Esse tipo de geração triplicou no Brasil, nos últimos 12 meses, e cresceu 45% nos últimos seis, apesar da pandemia. Existem, atualmente, 255.000 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, que abastecem 319.000 unidades consumidoras, como são denominadas as ligações de energia feitas pelas distribuidoras. Ao todo, os brasileiros investiram mais de 15 bilhões de reais em energia solar.
“O setor solar fotovoltaico brasileiro gerou 165.000 empregos desde 2012, espalhados por todas as regiões do país. Apenas nos primeiros cinco meses de 2020, o mercado criou mais de 37.000 postos de trabalho, mesmo em meio à crise econômica e sanitária da covid-19”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar.
Projetos residenciais respondem por sete em cada dez instalações de painéis solares no país. Em termos de potência instalada, no entanto, as empresas de comércio e serviços estão na frente, com 39,5% da capacidade total.
A possibilidade de economizar na conta de luz é o principal atrativo dos sistemas fotovoltaicos. Segundo Bárbara Rubim, CEO da consultoria Bright Strategies, em tempos de pandemia, a energia solar ganhou um novo aspecto econômico ao atuar como redutor de gastos fixos de comércios e outros estabelecimentos. “Um ponto de destaque é a maior previsibilidade que o consumidor adquire quando decide migrar para a geração solar, pois passa a ficar blindado dos impactos das políticas tarifárias”, afirma Rubim.
Essa economia pode chegar a 95%, dependendo da região onde o sistema foi instalado e dos hábitos de consumo. Os equipamentos, no entanto, não são baratos. Um sistema residencial, com capacidade de 2 kWp (unidade que define a potência máxima de um painel fotovoltaico), sai por volta de 14.000 reais.
Alguns bancos oferecem condições de financiamento voltadas para o segmento. Em alguns casos, o valor da parcela pode ficar menor do que a economia de energia. Ou seja, o sistema sairia, praticamente, de graça.
Segundo cálculos do Portal Solar, market place de equipamentos para energia solar, que opera uma linha de crédito com o banco BV, os maiores beneficiados são os consumidores com contas de luz a partir de 500 reais. Considerando um prazo de 72 meses de financiamento, a parcela de um sistema de pequeno porte ficaria por volta de 590 reais. Como a economia supera os 90%, um consumidor que paga cerca de 650 reais pode compensar o valor gasto.
Para os pequenos comércios, a vantagem é ainda maior. Segundo o BV, uma padaria, por exemplo, arcaria com uma parcela de 1.850 reais para instalar um sistema adequado às suas necessidades. Já a economia de energia pode chegar a 2.500 reais mensais.
Os pacientes com suspeita de contágio pelo coronavírus em Juatuba têm agora uma nova opção de atendimento. A Secretaria de Saúde inaugurou esta semana, o Centro de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19 (CECOVID). O local servirá como referência para a população e também para os servidores das Unidades Básicas de Saúde, em caso de dúvida e para orientações acerca de sintomas e isolamento.
Casos suspeitos da doença com sintomas leves serão acolhidos e orientados, e aqueles mais graves serão referenciados para pontos de atenção da rede de saúde, como o Pronto Atendimento Municipal. O CECOVID foi instalado na Rua Narciso Alves da Silva, 110, bairro Varginha. Ele funcionará como complemento aos postos de saúde com horário de funcionamento das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Além do CECOVID, o município também entregou esta semana a nova sede da UBS Braúnas, agora própria e melhor estruturada para atender à comunidade. A unidade está instalada na Rua Onze, 263, Jardim Baviera.
Novo posto
Os moradores do Satélite reivindicam a construção de uma segunda unidade básica de saúde para atendimento à população do bairro.
A localização do atual posto é distante para algumas pessoas, em especial para idosos e gestantes. Além disso, o grande número de moradores da região, sobrecarrega a unidade. Com isso, muitos acabam buscando assistência na UBS do Centro. O pedido da população foi oficializado, por meio de indicação feita pelo vereador Leonardo Cristiano e aprovada durante reunião do Legislativo.
das caravanas aos polos atacadistas de São Paulo transformou e dificultou a rotina de comerciantes
O comércio de rua em São Paulo reabriu no início de junho. As empresas paulistas são as principais fornecedoras de vestuário para lojistas de todo país, e além das dificuldades causadas pelo período de fechamento, em razão da pandemia, foi preciso também se reinventar para atender os clientes à distância. Em Juatuba e Mateus Leme, grande parte dos comerciantes compra seus produtos em feiras e polos atacadistas de São Paulo, como o Brás e o Bom Retiro. Antes, as caravanas seguiam cheias até o estado vizinho para buscar novas peças e repor os estoques. Entretanto, com a chegada da Covid-19 foi preciso mudar a logística de compras para o ambiente virtual.
O empresário Pedro Henrique Rodrigues Parreiras conta que agora os processos de aquisição das peças pela internet já foram normalizados, porém, o início da mudança foi difícil. “No início, a gente teve muita dificuldade com fornecedores, principalmente de São Paulo. Era uma demora muito grande para responder, fechar pedido, porque realmente ninguém estava preparado, nem a gente, nem eles. Se eu mandasse mensagem na segunda-feira, tinha fornecedor que só conseguia fechar o pedido duas semanas depois; foi bem complicado”, explicou.
A forma de abastecer os estoques não mudou e os comerciantes ressaltam que têm comprado a mesma quantidade que antes, porém sem previsão de quando retornarão as viagens. No caso de Pedro, a entrega tem sido feita por transportadoras e ele não pretende ir pessoalmente às compras. “Ainda continuo comprando à distância, para não correr risco de ser contaminado. Se você parar para pensar, pode ser uma viagem que não vale a pena, porque se você vai e pega a Covid, tem que ficar com a loja fechada e ainda pode passar o vírus para outras pessoas. Este é um risco que eu não quero correr”, destacou.
O mesmo método de compra tem sido adotado por Gabriela Fidélis, responsável por uma loja de vestuário na cidade. A última viagem feita por ela a São Paulo foi no dia 10 de março. Antes da pandemia, ela ia semanalmente buscar novidades. “Fico receosa porque ninguém da minha família teve Covid ainda e não sabemos como esse vírus se comporta. Estamos comprando tudo por WhatsApp, tivemos que nos reinventar e está sendo tudo virtual. No início, tivemos muitos obstáculos e ainda temos: há fornecedor que não responde, há peças que chegam com defeito, às vezes o produto não é idêntico à foto, mas é questão de adaptação, porque não está sendo fácil para ninguém”, afirma a empresária.
Nádya Amaral, proprietária de lojas de roupas, calçados e acessórios em Juatuba, diz que o bom relacionamento com os fornecedores, que já era de longa data, facilitou um pouco o processo de transição para as compras online, mas explica que a incerteza do funcionamento ou não, atrapalha a reserva produtos. “Tenho conseguido renovar meus estoques com tranquilidade, mas a dúvida é sempre quando tudo fechará novamente. Tendo em vista que trabalho com moda e atualmente ela tem mudado semanalmente, não aproveitamos as coleções em outras estações. E o movimento do comércio caiu muito, as pessoas não têm comprado roupas e sapatos, pois estão inseguras com o amanhã”, lamentou. Ela destaca ainda que no caso de produtos importados, a reposição é problemática, alguns estão em falta no mercado e outros têm chegado com muito atraso.
Mercadorias Higienizadas
Além dessas mudanças, os lojistas têm buscado soluções para desinfecção das mercadorias recebidas. Esse é caso de Gabriela e também de Nádya. As duas empresárias têm usado álcool 70% em spray, em formato que não danifica as peças e viabiliza a higienização dos produtos. Se os lojistas precisaram mudar, os organizadores das caravanas também passaram por essa transformação. É o caso de Geomar Antunes, responsável por uma empresa de transportes. Antes da pandemia, ele organizava três viagens semanais aos polos atacadistas de São Paulo. Com a chegada da Covid-19, ele passou a apenas buscar as mercadorias para os comerciantes. Agora, as viagens começaram a ser retomadas uma vez por semana. “Começamos a levar comerciantes para São Paulo, mas estamos indo com menos passageiros, geralmente a metade da capacidade dos ônibus. Quando a demanda aumenta, colocamos dois ônibus para rodar. Já voltou praticamente quase tudo ao normal em São Paulo. Mas, quem tem algum problema de saúde ou ainda está com medo, não está indo, compram pela internet ou fazem as encomendas”, conta Geomar.
Diversos estados apresentaram flexibilização de suas restrições sanitárias tomadas como forma de prevenção à disseminação da pandemia do novo coronavírus neste mês de agosto, mas a volta às aulas, anunciada em algumas unidades da Federação, foi adiada ou ainda segue em avaliação em vários locais.
As decisões atendem a planos estaduais ou municipais que definiram a retomada gradual das atividades econômicas. A Agência Brasil vem acompanhando, quinzenalmente, a execução desses planos. No final de junho, foi publicado o primeiro levantamento, no início de julho, o segundo, na terceira semana de julho, o terceiro , e no dia 10 de agosto, o quarto.
Na Bahia foram autorizados bares, restaurantes, academias e salões de beleza, entre outras atividades. Minas Gerais avançou na reabertura de comércios ao incorporar novas atividades, como academias, ao grupo de negócios permitidos.
No Maranhão, as apresentações musicais voltaram a ocorrer, embora com limite de integrantes para as bandas. O governo do Piauí permitiu atividades de organizações associativas. Em Sergipe, o governo liberou todos os setores do comércio, com limitação a 50% da capacidade.CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
Aulas
A volta às aulas é um dos temas mais polêmicos nos estados, com governos apontando neste caminho e outros atores, como sindicatos de trabalhadores e Ministério Público, apresentando questionamentos. Em meio a este embate, parte das unidades da Federação retrocederam em decisões ou ainda analisam o tema.CONTINUA APÓS PUBLICIDADE
O Distrito Federal é um dos casos em que o retorno foi anunciado, mas depois houve recuo. Após a decisão do governo de começo das atividades escolares presenciais no início de agosto, a administração mudou de ideia e anunciou que a retomada está suspensa por tempo indeterminado.
Em Santa Catarina, a Secretaria de Educação manteve a suspensão do calendário pelo menos até outubro. No Rio Grande do Sul, o processo também se encontra em debate.
O Rio de Janeiro fixou calendário, com o início das aulas presenciais marcado para setembro na rede privada e outubro, na pública. O Rio Grande do Norte estabeleceu o retorno das escolas públicas e privadas em setembro. A exceção é Amazonas, onde as aulas retomaram neste mês
Caroline Louise, da CNN, publicado em: 18/08/2020 às 17h40
Um temporal com queda de granizo que durou cerca de 10 minutos foi o suficiente para mudar a paisagem em cidades da região sul de Minas Gerais, na manhã desta terça-feira (18).
As cidades de Santa Rita de Caldas, Ibitiúra de Minas, Andradas e Ipuiúna foram atingidas pela chuva por volta das 6 horas da manhã.
Segundo relato de uma moradora de Santa Rita de Caldas, as estradas rurais ficaram “branquinhas” por conta da quantidade de “bolinhas de gelo”. Morando na cidade há 4 anos, ela disse que nunca viu isso acontecer antes.
Algumas lavouras nas áreas rurais foram afetadas pelo granizo. Os produtores avaliam a dimensão dos estragos.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno costuma acontecer após períodos muito secos, aliados à chega de áreas de instabilidade.
Da Reuters, publicado em: 23/08/2020 às 17h10
A Rússia espera produzir entre 1,5 milhão e 2 milhões de doses por mês da sua potencial vacina contra a Covid-19 até o final do ano, gradualmente aumentando sua produção até alcançar 6 milhões de doses por mês.
Segundo a agência de notícias "RIA", o planejamento foi anunciado pelo ministro da Indústria da Rússia, Denis Manturov, neste domingo (23). A vacina, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, começará a ser testada em larga escala na próxima semana.
Frascos da Sputnik V, vacina contra Covid-19 aprovada pela Rússia
De nome Sputnik V, começou a ser produzida no dia 15 de agosto, informou o ministério da Saúde do país. O imunizante já havia sido aprovado pelo governo no último dia 11, antes de iniciar a Fase 3 dos testes clínicos. Dias depois, o estado do Paraná assinou um acordo com os russos para testar o medicamento.
O chefe do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), Kirill Dmitriev, anunciou que os testes de Fase 3 da Sputnik V começariam no dia 12 de agosto. Cerca de 2 mil pessoas devem participar deste estágio, que é considerado crucial para avaliar a eficácia e segurança da vacina.
Algumas pessoas já tomaram doses da vacina, como a filha do presidente Vladimir Putin e o próprio Dmitriev. No entanto, nenhum dado científico sobre a Sputnik V foi divulgado. “Sabemos que a tecnologia funciona e publicaremos os dados em agosto e setembro para demonstrar isso”, disse o chefe do RDIF.
Dmitriev acrescentou que a vacina será distribuída gradualmente para profissionais da saúde e para pessoas que compõem grupos de risco antes da vacinação em massa dos russos, com estimativa para começar em outubro. A Sputnik V deve estar disponível para os outros países ainda em novembro deste ano.
Por GIRLENO ALENCAR, publicado em: 24/08/2020 às 09h10
Uma cena inédita ocorreu em uma instituição de ensino superior de Montes Claros: 40 novos médicos foram formados através de sessão em videoconferência, sendo a primeira vez que isso ocorreu em 58 anos da instituição. Outras instituições particulares da cidade já tinha adotado esse procedimento. A cerimônia foi realizada pelo sistema on-line em respeito às medidas de distanciamento social implantadas durante a pandemia da Covid-19. Trata-se da 66ª turma do curso médico, com conclusão das atividades referente ao segundo semestre letivo de 2020.
A solenidade foi transmitida direto da sede da Reitoria, no campus-sede, e presidida pela reitora em exercício (vice-reitora), professora Ilva Ruas de Abreu, com as participações do secretário-geral da instituição, André Vinícius Chamone, a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), professora Nair Amélia Prates Barreto, e do chefe de cerimonial, Alexander Sezko. A colação de grau antecipada acompanha a Medida Provisória 934, que foi convertida na Lei 14.040, de 18 de agosto de 2020, decreto federal e resolução do Conselho Estadual de Educação.
Elas estabelecem normas excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública por causa do novo coronavírus e reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. A oradora da turma, a graduanda Fernanda Tofani Barbosa, em vídeo, lembrou-se da jornada por seis anos no curso de Medicina, ao lado de colegas, professores, servidores e familiares “com descobertas, obstáculos, erros e acertos, contudo, com intensidade que trouxe aprendizado e conhecimento para aprimorar a essência de cada um”.
A reitora em exercício, professora Ilva Ruas de Abreu, destacou que o atual momento é de “se reinventar diante do novo, com passos guiados pela fé e pela perseverança. A outorga de grau é um momento único da Universidade. Estamos distantes, mas não menos emocionados. Em nome da Unimontes, parabenizamos a todos pela conquista”. (GA)
Nos últimos 6 meses, o setor cresceu 45% ...
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Os pacientes com suspeita de contágio pelo ...
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